CUIDA-COVID

Pesquisa Nacional sobre as Pessoas Cuidadoras de Idosos na Pandemia de COVID-19

Resultados

Confira os principais resultados. A pesquisa pode ser acessada na íntegra:




Seção 1. Cuidadoras familiares de pessoa idosa

1.1 - Características socioeconômicas e demográficas

Sexo Gênero

gráfico pizza sexo/genero. 8,3% Masculino, 91,7% Feminino grafismo do símbolo feminino informamndo que 91,7% das cuidadoras são do sexo feminino
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Raça/Cor

grafico pizza raça: 40,1% são negras, 58% brancas, 1,9% outras grafismo do perfil de uma mulher negra com o número grande ao lado informando que 40% das mulheres cuidadoras são negras
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Faixa etária

gráfico de faixa etária com cinco barras indicando as faixas etárias: 5,5% de 18 a 29 anos, 10,7% de 30 a 39 anos, 24,7% de 40 a 49 anos, 38,6 de 50 a 59 anos, 20,6% de 60 anos ou mais. grafismo do perfil de uma mulher com o número grande ao lado informando que 51 anos é a média de idade das cuidadoras familiares de pessoas idosas
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Escolaridade

gráfico de escolaridade com quatro barras indicando faixas de ensino: 2,4% têm o ensino fundamental incompleto, 4,1% ensino fundamental completo, 31,4% ensino médio completo, 62,2 ensino superior completo.
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Grau de parentesco com a pessoa cuidada

gráfico de pizza do grau de parentesco com a pessoa cuidada. 63,5%sim, desde antes da pandemia, 28,7%, sim, a partir da pandemia, 7,8% não.
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Coabitação com a pessoa cuidada

gráfico de pizza coabitação com a pessoa cuidada. 94,1% é Familiar ou parente, 2,6% Amigo ou vizinho, 3,3% outros.
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Principais destaques

  • O cuidado não remunerado é exercido majoritariamente por mulheres, em sua maioria com graus de parentesco com a pessoa cuidada
  • A média de idade das cuidadoras familiares é elevada, sendo que uma em cada cinco é idosa
  • 29% das cuidadoras familiares não reside com a pessoa cuidada
  • Dados de raça/cor e escolaridade sugerem que a atribuição de cuidar está presente em diferentes classes sociais
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    1.2 - Situação de saúde

    Autoavaliação de saúde

    gráfico de barras sobre a autoavaliação de saúde.13,7% avalia como excelente, 48,7% boa, 31,5 moderada e 6% ruim ou péssima.
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    Presença de comorbidades (DCNT)

    gráfico de pizza sobre presença de comorbidade. 39% sim e 61% não. grafismo com coração e ilustração de simbolor circulares simulando o covid com o número em destaque de 39% das cuidadoras familiares de pessoas idosas tem alguma doença crônica não transmissível de risco para Covid 19.
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    Problemas na coluna cervical

    Durante a pandemia, as mudanças nas suas atividades habituais afetaram a sua dor na coluna?

    grafico soibre problema na coluna cervical: 25,3% consideram que aumentou muito, 37,4% aumentou um pouco, 34,7% Permaneceu igual e 2,6% diminuiu. grafismo de um ícone representando uma mulher com dores nas costas e o número em destaque: 48,5% das cuidadoras de Familiares de pessoas idosas Têm algum problema crônico de coluna.
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    Estado de ânimo

    gráfico de barras múltiplas com três perguntas no eixo x: 1)Sentiu-se isolado na pandemia, 2)Sentiu-se triste ou deprimido durante a pandemia e 3)Sentiu-se ansioso durante a pandemia.1)Sentiu-se isolado na pandemia: 60,7% Muitas vezes ou sempre, 24,7%Poucas vezes e 14,6% Nunca; 2)Sentiu-se triste ou deprimido durante a pandemia: 40,1% Muitas vezes ou sempre, 38,1%Poucas vezes e 21,8% Nunca; 3)Sentiu-se ansioso durante a pandemia:  48,3% Muitas vezes ou sempre, 37,3%Poucas vezes e 14,4% Nunca;
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    Principais destaques

  • 38% das cuidadoras familiares avaliaram o seu estado de saúde como moderado, ruim ou péssimo;
  • 4 em cada 10 informou possuir pelo menos uma doença crônica não transmissível considerada fator de risco para agravamento da infecção por COVID-19
  • Quase a metade das cuidadoras familiares informou possuir problema crônico de coluna, o que foi agravado durante a pandemia;
  • Em relação ao estado de ânimo, os sentimentos de solidão, tristeza e ansiedade foram também expressivos no período
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    1.3 - Situação de trabalho e renda

    Quantidade de tempo dedicado ao trabalho de cuidado

    Quantos dias da semana você trabalha como cuidador(a) em média?

    Gráfico de 5 barras com a quantidade de tempo dedicado ao trabalho: 73,6% todos os dias da semana,; 6,7% de 5 ou 6 dias por semana;9,5% de  3 ou 4 dias por semana; 6,6% em 2 dias por semana, 3,6 em 1 dia por semana ou menos. grafismo com calendário e dois ícones de pessoas, uma ajudando a outra e o número em destaque: 73,6% das cuidadoras familiares de pessoas idosas atuam todos os dias da semana.
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    Em um dia típico, quantas horas você trabalha como cuidador(a)?

    gráfico com 4 barras: 31% 6 horas ou menos, 11,2% 8 horas, 19,5% 12 horas e 38,3% 24 horas. Grafismo com ícone de duas pessoas e um relógio atrás com os números em destaque: 6 em cada 10 Cuiodadoras Familiares de pessoas idosas têm jornadas de 12horas ou mais

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    Alterações no tempo e esforço para o cuidado na pandemia

    Seu tempo de dedicação aos cuidados aumentou na pandemia?

    gráfico com 4 barras: 47,8% considera que aumentou muito, 27,3% aumentou um pouco, 22,4% se manteve igual, 2,5% diminuiu.

    A quantidade de esforço dedicada aos cuidados aumentou na pandemia?

    Gráfico de barras: 44,1% considera que aumentou, 33,4 aumentou um pouco, 21,7 se manteve igual e 0,8 diminuiu

    Ajuda de terceiros para o cuidado da pessoa idosa

    Você divide as tarefas de cuidado com mais alguém?

    gráfico de pizza sobre ajuda de terceiros para o cuidado da pessoa idosa: 49,4%Sim, com outro familiar, parente, vizinho ou amigo, 34% não é a única cuidadora responsável e 16,7% sim, com cuidadora contratada.1 em cada três cuidadoras familiares não recebem ajuda de mais ninguém para o trabalho do cuidado
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    Alterações na renda domiciliar na pandemia

    Grau de alteração da renda familiar domiciliar de cuidadoras familiares de pessoas idosas na pandemia de Covid-19

    gráfico com 4 barras: 5,9 considera que aumentou, 57,2% continuou igual, 26,5% diminuiu, 10,5% diminuiu muito.
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    Principais destaques

  • O número de dias e horas dedicadas ao trabalho de cuidados é expressivo:
  • 7 em cada 10 cuidadoras familiares se dedica aos cuidados todos os dias da semana;
  • 6 em cada 10 realiza tarefas de cuidado por 12 ou mais horas por dia;
  • O tempo e o esforço dedicados ao trabalho de cuidados aumentou durante a pandemia de COVID-19 para a maior parte das cuidadoras
  • 1 em cada 3 cuidadoras não recebe ajuda de mais ninguém para as atividades de cuidado
  • 36% das cuidadoras relatou ter tido diminuição da renda familiar no período.

  • Seção 2. Cuidadoras remuneradas de pessoa idosa

    2.1 - Características socioeconômicas e demográficas

    Sexo/gênero

    gráfico de pizza sobre gênero das cuidadoras remuneradas de pessoa idosa na Pandemia de Covid-19: 91,2% feminino, 8,8% masculino. grafismo com o símbolo feminino em destaque com o número grande: 91,2% das cuidadoras remuneradas de pessoas idosas são do gênero feminino.
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    Raça/cor

    gráfico de pizza sobre raça das cuidadoras remuneradas de pessoa idosa na Pandemia de Covid-19: 60% negra, 38% branca, 2% outros. grafismo com o símbolo da silhueta de uma mulher negra em destaque com o número grande: 60% das cuidadoras remuneradas de pessoas idosas são negras.
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    Faixa Etária

    gráfico de 5 barras com a faixa-etária: 12,7 de 18 a 29 anos, 25% de 30 a 39 anos, 30,5% de 40 a 49 anos; 25,9% de 50 a 59 anos, 6% 60 anos ou mais. grafismo com o símbolo da silhueta de uma mulher  em destaque com o número grande: 43 anos é a média de idade das cuidadoras remuneradas de pessoas idosas .
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    Escolaridade

    gráfico de 4 barras com a escolaridade: 6,5% ensino fundamental, 13,9% ensino fundamental completo, 63,2% ensino médio completo, 16,4% ensino superior completo.
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    Principais destaques

  • O cuidado remunerado de pessoa idosa é exercido majoritariamente por mulheres, em sua maioria negras e com menor acesso à escolarização;
  • A média de idade das cuidadoras familiares é superior aos 40 anos, o que indica uma baixa atratividade da ocupação para as gerações mais jovens;
  • As características sociodemográficas das cuidadoras são compatíveis com as das trabalhadoras domésticas no país, uma categoria que tem a sua força de trabalho historicamente explorada.

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    2.2 - Situação de saúde

    Autoavaliação de saúde

    gráfico de 4 barras com a classificação: 28,3 excelente, 51,8% boa, 17,5 moderada, 2,4% ruim ou péssima .
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    Presença de comorbidades (DCNT)

    gráfico de 2 barras com o título: Cuidadoras remuneradas com doenças crônicas não transmissíveis de risco para Covid-19. Barras: 29,3 sim, 70,7% não .gráfico de 4 barras com a classificação: 28,3 excelente, 51,8% boa, 17,5 moderada, 2,4% ruim ou péssima .
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    Problemas na coluna cervical

    Durante a pandemia, as mudanças nas suas atividades habituais afetaram a sua dor na coluna?

    gráfico de 4 colunas: 13,2% aumentou muito, 28,8% aumentou um pouco, 53% permaneceu igual e para5% diminuiu.grafismo de ícone de uma mulher com dor nas costas e em destaque: 30% das cuidadoras remuneradas de pessoas idosas Têm algum problema crônico de coluna.
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    Acesso a atendimento médico por COVID-19

    diagrama com três perguntas de acesso ao serviço médico. 1) Precisam de atendimento por covid-19?Sim: 21,5% e Não: 79,5%.2)|Tiveram acesso? Sim: 79,6% e Não: 20,4%.|3)Onde foram atendidas? Rede pública: 76,4% e Rede Privada: 23,6% .
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    Estado de ânimo

    gráfico com 3 colunas múltiplas com três perguntas: 1) sentiu-se isolada durante a pandemia? 14,6% nunca, 24,7% poucas vezes, 60,7% Muitas vezes ou sempre.2)Sentiu-se triste ou deprimido durante a pandemia?21,8% nunca, 38,1% poucas vezes, 40,1% Muitas vezes ou sempre.3)Sentiu-se ansiosa ou nervosa durante a pandemia?14,4% nunca, 37,3% poucas vezes, 48,3% Muitas vezes ou sempre.
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    Principais destaques

  • 3 em cada 10 cuidadoras informou possuir pelo menos uma doença crônica não transmissível considerada fator de risco para agravamento da infecção por COVID-19
  • 1 em cada 3 informou possuir problema crônico de coluna, o qual foi agravado durante a pandemia;
  • 3 em cada 4 das que necessitaram de atendimento médico por COVID-19 fez uso do SUS;
  • Em relação ao estado de ânimo, os sentimentos de solidão, tristeza e ansiedade foram expressivos no período
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    2.3 - Situação de trabalho e renda

    Grau de formalização no trabalho

    gráfico de Pizza: 67,6% sem carteira assinada e 32,4% com carteira assinada; gráfico de 4 barras com a classificação: 28,3 excelente, 51,8% boa, 17,5 moderada, 2,4% ruim ou péssima .
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    Remuneração mensal média

    gráfico com três barras: 28,8%: menos de um salário mínimo, 58,9% 1 a 2 salários mínimos; 12,3%: mais de dois salários mínimos
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    Quantidade de tempo dedicado ao trabalho de cuidado

    Em média, quantos dias você trabalha como cuidadora por semana?

    gráfico com 5 barras: todos os dias da semana: 19,5%, 5 ou 6 dias por semana: 28,3%, 3 ou 4 dias por semana: 42,6%, 2 dias por semana: 8,5% e 1 dia por semana ou menos: 1,2%grafismo com o o ícone de uma mulher ajudando outra pessoa com deficiência e um calendário e um relógio atrás dessas figuras. Texto em destaque: 1 em cada 5 Cuidadoras remuneradas de pessoas idosas trabalham todos os dias das semana.
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    Num dia típico, quantas horas você dedica ao trabalho de cuidados por semana?

    gráfico com 4 barras: 9,2% seis horas ou menos, 21,14% oito horas, 41,5% doze horas e 27,9% 24hsgrafismo de uma pessoa ajudando outra e um relógio atrás com o destaque: 7 em cada 10 cuidadoras remuneradas de pessoas idosas têm jornadas de trabalho de 12hs ou mais.
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    Alterações no tempo e esforço para o cuidado na pandemia

    Seu tempo de dedicação aos cuidados aumentou na pandemia?

    15,1% aumentou muito, 15,7% aumentou um pouco, 58,6 se manteve igual, 10,6% diminuiu. grafismo de uma pessoa ajudando outra e um relógio atrás com o destaque: 58,8% das cuidadoras remuneradas de pessoas idosas tiveram aumento de esforço no trabalho de cuidar
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    A quantidade de esforço dedicada aos cuidados aumentou na pandemia?

    gráfico de 4 barras com os resultados: 30% consideram que aumentou muito, 28,8 que aumentou um pouco, 37,9% se manteve igual e 3,3% acha que diminuiu
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    Alteração da renda familiar na pandemia

    Grau de alteração da renda familiar domiciliar de cuidadoras familiares de pessoas idosas na pandemia de Covid-19. Brasil, 2020

    12,4% aumentou, 47% aumentou um pouco, 23,1% diminuiu um pouco, 17,5% diminuiu muito.
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    Principais destaques

  • Somente 1 em cada 3 cuidadoras possui vínculo formal de trabalho;
  • A jornada de trabalho é frequentemente de longa duração e sem o necessário intervalo de descanso;
  • O tempo dedicado ao trabalho de cuidados e o esforço para a sua realização tiveram um aumento significativo na pandemia;
  • 9 em cada 10 cuidadoras recebe uma remuneração não maior do que dois salários mínimos;
  • 4 em cada 10 cuidadoras relatou ter tido diminuição da renda familiar no período.


  • Seção 3 - Cuidadoras de pessoa idosa desempregadas

    3.1 - Situação social na pandemia

    Motivo da perda do emprego como cuidador(a)

    gráfico com 6 barras horizontais: 31,9%: o empregador dispensou para cortar gastos; 26,1%: a pessoa cuidada foi hospitalizada ou faleceu; 5,4%: precisei cuidar dos meus filhos ou outros familiares; 3,9% o empregador dispensou mas manteve o pagamento; 3,1%: ficou doente;grafismo com ícone da carteira de trabalho e o destaque: apenas 17% das pessoas que perderam o trabalho como cuidadoras na pandemia conseguiu uma outra atividade remunerada
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    Alterações da renda domiciliar

    gráfico com 4 barras: 5,7% aumentou, 16,7% continuou igual, 28,8% diminuiu e 48,9 diminuiu muito.
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    Insegurança alimentar

    gráfico de pizza: 30% não e 70% sim. grafismo em ícone de prato, garfo e faca com o cifrão no fundo do prato e o destaque: 7 em cada 10 cuidadoras remuneradas de pessoas idosas que perderam o emprego na pandemia ficaram em situação de insegurança alimentar.
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    Acesso ao auxílio emergencial

    grafico pizza 30,7 solicitou e recebeu o auxílio, 14,9% solicitou mas não recebeu o auxílio, 24,4% não solicitou o auxílio
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    Principais destaques

  • As consequências da perda do trabalho como cuidadora de pessoa idosa foram expressivas, com importante impacto para a renda familiar
  • 83% das cuidadoras não conseguiram outra atividade remunerada;
  • Somente 6 em cada 10 teve acesso ao auxílio emergencial fornecido pelo governo no período.
  • 7 em cada 10 relatou ter passado por situação de insegurança alimentar (risco de passar fome)